
O livro promove uma atualização do debate brasileiro sobre o desenvolvimento capitalista tardio, periférico e dependente, bem como sobre o fenômeno do “desenvolvimentismo”. Nesses termos, retoma a tradição crítica e reformista brasileira da “construção nacional interrompida” do Mestre Celso Furtado.
A partir deste prisma teórico, propõe uma reflexão sobre as transformações do presente: o crescimento com distribuição de renda e “desindustrialização”, no momento em que ocorre um brutal acirramento da concorrência intercapitalista e interestatal no enfrentamento da crise financeira e econômica global.
A intensidade das mudanças socioeconômicas ocorridas no Brasil e no mundo exige um esforço coletivo de reflexão. Exige também a revitalização do debate – de múltiplas questões e de diversos pontos de vista –, a fim de auxiliar no alargamento dos horizontes dos líderes sindicais, do pequeno, do médio e o grande capital, das elites políticas, das classes subalternas e dos formadores da opinião pública, e fazer avançar…